Pular para o conteúdo principal

URGÊNCIA URINÁRIA PÓS-PARTO

Logo após o parto os músculos de abdome e períneo, que esticaram ao máximo, tanto no parto normal quanto no parto cesáreo, ficam sem tônus, ou seja, sem força de contração.


Esse tônus vai recompor-se lentamente, sendo por esse motivo, normal a urgência urinária e intestinal. A reorganização das vísceras também provoca gases intestinais e é comum a puérpera não conseguir controlá-los.

Passados os primeiros 10 a 15 dias, se a recuperação foi boa, já é o momento de iniciar os exercícios para melhorar o tônus do períneo. Esses exercícios não causam dor ou incômodo e podem ser feitos várias vezes ao dia, em qualquer posição (sentada, de pé, deitada) e sem que ninguém precise saber. A indicação é a mesma para quem passou por episiotomia no parto normal hospitalar.

Especialmente indico dois exercícios:

1- Contrair e relaxar o períneo (como quem vai segurar e soltar a urina) continuamente com ritmo e força. São 300 repetições ao dia fracionadas em várias vezes (p.ex.: 6x50).

2- Contrair e segurar o períneo (como quem vai segurar a urina) o tempo que agüentar. Contar mentalmente para perceber sua evolução.

Esses exercícios podem ser feitos durante suas atividades de rotina diárias evitando-se nesse primeiro momento fazê-los na hora das necessidades fisiológicas.

As urgências urinária e intestinal vão diminuir gradativamente nos próximos seis meses. A puérpera está apta a retornar as atividades físicas de baixo impacto entre 40 e 60 dias pós-parto. Qualquer incômodo maior deverá ser analisado junto ao seu obstetra ou sua parteira.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Amamentação - Quando um peito fica maior do que o outro

Por Maísa Algumas mulheres que amamentam experienciam ter um peito maior do que o outro. Não estou me referindo àquela diferença natural que ocorre ao longo do dia, quando um peito está sempre mais cheio do que o outro e vão se revezando nesta apresentação. Estou falando de uma diferença que, independente de qual peito esteja amamentando no momento, sempre há o que se apresenta maior do que o outro. Apesar de eu ter 3 anos e meio de amamentação com meus dois filhos nunca havia me acontecido isso. Até que há um tempo atrás percebi que um peito estava bem maior do que o outro. Fiquei observando, passavam os dias e nada mudava, parecia até que a diferença acentuava e o esquerdo já estava constantemente o dobro do direito, perceptível até mesmo vestida. Eu estava amamentando normalmente com os dois peitos, como sempre havia feito, revezando-os nas mamadas. Mas não sei por qual razão o esquerdo estava produzindo muito mais leite, embora o direito, ainda que bem menor, também satisfazi

Pesquisa recupera tradição das parteiras do DF

Professora Silvéria Santos relata como a medicalização do parto sufocou o trabalho dessas profissionais. Estudo faz parte de seminário internacional O ofício das parteiras, comum até a década de 1970, foi silenciado pela medicina moderna. “No Distrito Federal, a tradição foi submetida ao processo hegemônico do projeto modernista da região”, explica a professora Silvéria Maria Santos, do Departamento de Enfermagem da Universidade de Brasília. Em sua tese de doutorado, defendida no departamento de História, Silvéria recupera a memória das parteiras do Entorno, cujos saberes são transmitidos por meio da tradição oral, passada de geração em geração. “As parteiras aprendem partejando, auxiliando as parteiras mais experientes”, afirma a professora. Segundo ela, o excesso de medicalização e a valorização do conhecimento “racional e quantificado” desqualificaram o trabalho dessas mulheres. “Mesmo nas áreas rurais, verificamos um aprendizado escasso desse ofício, em função da institucional

WORKSHOP FUTURÍVEIS DO NASCIMENTO

Com Vanja Mendes – Doula Reencarnacionista Objetivos: 1 – Expandir a compreensão do nascimento sob a ótica reencarnacionista; 2 – Buscar as redes de apoio extrassensoriais mais próximas à você. Baseado no livro “Nascimento: um aprendizado extrassensorial”   FUTURÍVEIS – relativo ao futuro Meta: expandir a prática de boas atitudes que culminam num bom nascimento. A quem interessa?  Pessoas buscando autoconhecimento, psicoterapeutas, Doulas, casais grávidos ou tentantes, pessoas com questões pessoais na infância (abandono, violência, abusos), profissionais do parto e nascimento, estudantes de psicologia e enfermagem, outras áreas da saúde, espiritualistas, terapeutas, hipnoterapeutas, pais e mães de crianças especiais, perdas gestacionais. EMENTA: Receptivo terapêutico – cabana magnética Porque futuríveis? Egrégoras do nascimento Perspectivas Reencarnacionistas Intenção versus Ação Personalidades das crianças Vivência : Sintonização