Sem a placenta, o bebê não poderia desenvolver-se no útero da mãe. É intermediário indispensável que se encarrega de todos os vaivens entre o feto e a mãe.
A placenta recolhe no sangue materno as moléculas nutrientes (glicose para a energia, ferro para os glóbulos vermelhos, cálcio para os ossos...) e o oxigênio de que o bebê necessita; depois, ela o purifica do gás carbônico e dos resíduos.
A placenta também é produtora, fabrica uns vinte hormônios indispensáveis ao feto, e protetora: serve de filtro para a maioria das bactérias presentes no sangue materno, deixando judiciosamente passar seus anticorpos, graças aos quais o bebê fica imunizado contra doenças, no seu primeiro ano de vida.
Em geral, a placenta é comparada a um grande bolo. Aliás, o vocábulo placenta, em latim, quer dizer bolo. No fim da gravidez, ela atinge vinte centímetros de diâmetro e dois ou três centímetros de espessura.
A placenta assemelha-se a uma árvore cheia de sangue ou, melhor, a um punhado de árvores frondosas cujos troncos se dividem em inúmeros galhos, hastes, vergônteas e milhares de raminhos chamados vilosidades. As raízes dessas árvores estão situadas do lado do cordão umbilical, e as copas cheias de vilosidades voltam-se para a parede do útero. As vilosidades estão imersas em pequenos lagos cheios de sangue materno, o qual é renovado ininterruptamente.
É assim que o bebê se abastece: cada vilosidade contém uma artéria para transpor o sangue novo e uma veia para livrar o bebê do sangue carregado de resíduos e de gás carbônico.
O sangue do bebê nunca está, portanto, em contato direto com o da mãe: a troca sanguínea se dá sempre através das paredes das vilosidades.
Texto retirado do livro Quando o corpo consente – Marie Bertherat / Thérése Bertherat / Paule Brung
A placenta recolhe no sangue materno as moléculas nutrientes (glicose para a energia, ferro para os glóbulos vermelhos, cálcio para os ossos...) e o oxigênio de que o bebê necessita; depois, ela o purifica do gás carbônico e dos resíduos.
A placenta também é produtora, fabrica uns vinte hormônios indispensáveis ao feto, e protetora: serve de filtro para a maioria das bactérias presentes no sangue materno, deixando judiciosamente passar seus anticorpos, graças aos quais o bebê fica imunizado contra doenças, no seu primeiro ano de vida.
Em geral, a placenta é comparada a um grande bolo. Aliás, o vocábulo placenta, em latim, quer dizer bolo. No fim da gravidez, ela atinge vinte centímetros de diâmetro e dois ou três centímetros de espessura.
A placenta assemelha-se a uma árvore cheia de sangue ou, melhor, a um punhado de árvores frondosas cujos troncos se dividem em inúmeros galhos, hastes, vergônteas e milhares de raminhos chamados vilosidades. As raízes dessas árvores estão situadas do lado do cordão umbilical, e as copas cheias de vilosidades voltam-se para a parede do útero. As vilosidades estão imersas em pequenos lagos cheios de sangue materno, o qual é renovado ininterruptamente.
É assim que o bebê se abastece: cada vilosidade contém uma artéria para transpor o sangue novo e uma veia para livrar o bebê do sangue carregado de resíduos e de gás carbônico.
O sangue do bebê nunca está, portanto, em contato direto com o da mãe: a troca sanguínea se dá sempre através das paredes das vilosidades.
Texto retirado do livro Quando o corpo consente – Marie Bertherat / Thérése Bertherat / Paule Brung
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