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Amamentação reduz o risco de morte súbita em bebês

Leite materno é capaz de evitar infecções que estariam associadas ao mal Síndrome da morte súbita em lactentes: bebês que são amamentados têm até 70% menos riscos.

Síndrome da morte súbita em lactentes: bebês que são amamentados têm até 70% menos riscos (George Doyle/Thinkstock)

A amamentação reduz em até 70% o risco de morte súbita em bebês. É o que sugere um estudo da Universidade de Medicina da Virginia, nos Estados Unidos, publicado pelo periódico científico Pediatrics.

De acordo com a pesquisa, o leite materno - sobretudo se for a única fonte de alimentação nos primeiros meses de vida da criança - reduz a ocorrência da chamada síndrome da morte súbita do lactente (SMSL). A incidência da síndrome é maior entre bebês de 2 a 5 meses, e o mal afeta mais meninos do que meninas. Quando uma criança dorme com o rosto voltado para o travesseiro, ela reinala o gás carbônico exalado na respiração e, com isso, inspira menos oxigênio. Normalmente, o aumento dos níveis de gás carbônico ativa o fluxo de serotonina, fazendo com que o bebê desperte, respire mais rápido e de alguma forma evite a asfixia. Em bebês com a síndrome, as falhas no sistema de liberação de serotonina impedem esses reflexos. O bebê acaba, então, morrendo durante o sono.

As causas da síndrome ainda são desconhecidas pela medicina, mas já se sabe que os riscos podem ser reduzidos quando a criança é colocada para dormir de costas, e quando a temperatura de seu corpo não fica muito quente durante a noite.

A importância da amamentação para evitar a síndrome se explica porque o leite materno consegue proteger o bebê de algumas infecções que, segundo pesquisas recentes, estão relacionadas ao mal. Os pesquisadores americanos combinaram dados de 18 estudos a respeito da morte de bebês, alguns em decorrência da síndrome - e verificaram se eles haviam sido amamentados. Descobriu-se, então, que os índices de SMSL entre as crianças que tinham sido amamentadas eram 60% menores. Entre os bebês que se alimentaram exclusivamente do leite materno, sem a complementação de mingais ou suplementos, as taxas foram ainda menores: 70%.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que as mães amamentem os filhos até os seis meses. Os pesquisadores afirmam que ainda é preciso mais estudos que consigam definir a exata relação de causa e efeito entre a amamentação e a SMSL. Já se sabe, porém, que o leite materno e a permanência da criança no mesmo quarto dos pais - mas não na mesma cama - reduz o risco de morte súbita, assim como o uso de chupeta pelos bebeês antes de dormir.

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